O Grande Prêmio de Abu Dhabi marcou o encerramento da temporada de Fórmula 1 de 2022. A corrida trouxe algumas revelações importantes e definiu o panorama para a próxima temporada. Neste artigo, vamos analisar as principais lições que aprendemos com o evento.
1. Verstappen envia um aviso implacável para 2023
Max Verstappen, da equipe Red Bull, dominou a corrida em Abu Dhabi, conquistando a pole position e a vitória. Sua performance exemplar foi um aviso claro para seus rivais de que ele continuará sendo um competidor formidável na próxima temporada. Verstappen encerrou a temporada de 2022 com um recorde impressionante de 15 vitórias em 22 corridas, estabelecendo-se como um dos pilotos mais dominantes da história da Fórmula 1.
2. Leclerc dá algum conforto à Ferrari após uma temporada decepcionante
Charles Leclerc, da equipe Ferrari, assegurou a segunda posição no campeonato de pilotos, superando Sergio Perez, da Red Bull. Apesar de uma temporada decepcionante para a Ferrari, Leclerc demonstrou habilidade e determinação ao garantir o segundo lugar na classificação final. Sua estratégia de uma única parada nos boxes e sua capacidade de preservar os pneus foram fundamentais para o seu sucesso em Abu Dhabi.
3. Mercedes não sentirá falta do W13
A temporada de 2022 foi desafiadora para a equipe Mercedes, com o carro W13 apresentando problemas de desempenho. Apesar de uma vitória e várias outras conquistas, Lewis Hamilton e George Russell enfrentaram dificuldades em Abu Dhabi, com Hamilton sofrendo uma falha mecânica e Russell sendo penalizado por uma parada lenta nos boxes. A equipe Mercedes está confiante de que os problemas do W13 serão resolvidos no próximo ano, mas terá que se esforçar para alcançar a Red Bull e a Ferrari.
4. Alpine entrega resultados apesar das decepções com Alonso
A equipe Alpine alcançou seu objetivo de terminar em quarto lugar no campeonato de construtores, superando a McLaren. No entanto, a temporada foi marcada por desafios, incluindo a saída de Fernando Alonso e a controvérsia entre Alonso e Esteban Ocon no Grande Prêmio do Brasil. A equipe Alpine terá que trabalhar para superar essas dificuldades e se estabelecer como uma força competitiva na próxima temporada.
5. A Fórmula 1 sentirá falta de Vettel mais do que Vettel sentirá falta da Fórmula 1
Sebastian Vettel anunciou sua aposentadoria da Fórmula 1 antes do Grande Prêmio da Hungria em julho. Sua despedida em Abu Dhabi foi marcada por homenagens de todos os cantos do paddock. Vettel deixará um vazio na Fórmula 1, após uma carreira de 16 anos que incluiu quatro títulos mundiais com a equipe Red Bull. Embora Vettel esteja se afastando das corridas, sua influência e conexões na Fórmula 1 ainda serão sentidas, e será interessante ver o que ele fará a seguir.
6. O plano de Ricciardo para um renascimento na Fórmula 1 começa com um retorno à Red Bull
Daniel Ricciardo, após passar por Renault e McLaren, está retornando à equipe Red Bull como terceiro piloto. Embora não esteja claro qual será o papel exato de Ricciardo, espera-se que ele se concentre em atividades promocionais. Essa mudança representa uma tentativa de revitalização na carreira de Ricciardo, que busca recuperar seu desempenho anterior e competir em alto nível na Fórmula 1.
7. Sargeant garante superlicença e estreia na Fórmula 1
Logan Sargeant, piloto americano, conquistou o quarto lugar no campeonato de pilotos da Fórmula 2, garantindo assim os pontos necessários para obter a superlicença e fazer sua estreia na Fórmula 1 com a equipe Williams. Sargeant teve uma temporada de estreia impressionante na Carlin, com duas vitórias e dois pódios. Ele terá a oportunidade de participar do teste de jovens pilotos em Abu Dhabi e se tornará o primeiro piloto americano na Fórmula 1 desde Alexander Rossi em 2015.
8. Hulkenberg assegura retorno à Fórmula 1 enquanto Schumacher fica de fora
Nico Hulkenberg foi anunciado como substituto de Mick Schumacher na equipe Haas. Schumacher, que esperava conseguir um assento na Fórmula 1 em 2023, ficou sem vaga após o bom desempenho de Sargeant. Hulkenberg, que não competia em tempo integral desde 2019, terá a oportunidade de retornar à Fórmula 1 como companheiro de equipe de Kevin Magnussen na Haas.
9. A FIA está avançando, mas o progresso é lento
A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) tem buscado melhorar sua transparência e tomar decisões mais abertas. No entanto, ainda há muito a ser feito para garantir a confiança de todos os envolvidos na Fórmula 1. A temporada de 2022 foi marcada por várias controvérsias, e a FIA desempenhou um papel importante em muitas delas. Embora tenha havido melhorias, ainda há um longo caminho a percorrer para que todos os participantes tenham plena confiança na Fórmula 1 e na FIA.
10. A Fórmula 1 precisa de uma pausa no inverno
A temporada de 2022 foi a mais longa da história da Fórmula 1, com 22 corridas. A popularidade crescente do esporte tem levado ao aumento do número de corridas a cada ano. No entanto, a extensa programação tem um impacto significativo nas equipes e seus funcionários. Com 24 corridas previstas para a próxima temporada, a Fórmula 1 precisa encontrar um equilíbrio entre a quantidade de corridas e o bem-estar das equipes. O descanso no inverno é essencial para que todos possam se recuperar e se preparar para a temporada seguinte.
Em resumo, o Grande Prêmio de Abu Dhabi de 2022 trouxe várias lições importantes para a Fórmula 1. Max Verstappen demonstrou sua dominância, Charles Leclerc deu um alívio à Ferrari, a Mercedes enfrentou desafios, a Alpine alcançou resultados apesar das dificuldades, Sebastian Vettel se despediu da Fórmula 1, Daniel Ricciardo busca um renascimento, Logan Sargeant garantiu sua estreia na Fórmula 1, Nico Hulkenberg retornará à categoria e a FIA continua a buscar melhorias. Agora, as equipes terão uma pausa no inverno para se prepararem para a temporada de 2023, que promete ser emocionante.